quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

"A pedra é pesada e a areia é um fardo, mas a irritação causada pelo insensato é mais pesada do que as duas juntas" (Provérbios 27:3)


O provérbio de hoje, mais uma vez, expõe a dura verdade da realidade. Como é difícil conviver com  gente que não tem bom senso; que fala demais, que se sente a "última bolacha do pacote", que tem a necessidade de opinar sobre tudo, mesmo quando não sabe de nada. Esse tipo de pessoa tem o poder de irritar quem quer que seja. Pessoas assim, por não saberem se colocar no lugar devido, em muitas situações, causam muitos conflitos relacionais. É verdade que quando lemos um provérbio como esse a nossa tendência é pensar em alguém, porém, hoje eu proponho uma reflexão diferente, ou seja, proponho que pensemos em nós; que pensemos na maneira como nos comportamos com as pessoas. Sim, porque, como é próprio dos seres humanos, na maioria das vezes achamos que o problema é e está no outro, porém, temos muita dificuldade de refletirmos acerca do nosso comportamento nos ambientes aos quais estamos inseridos. Ao longo desta vida, nos diversos ambientes que já trabalhei, a reclamação dos profissionais era sempre a mesma: o outro. Pouquíssimas pessoas reconhecem suas fraquezas e chatices, geralmente, esses reconhecimentos acontecem apenas na direção do outro. Mas, e nós, será que somos tão perfeitos assim? Será que as nossas atitudes não incomodam ninguém? Das reclamações que mais ouvi e as que ainda ouço posso destacar o "top 5": 1) Orgulho; 2) Individualismo; 3) Fofoca; 4) Mentira; 5) Abuso de Poder. Essas são atitudes particulares do ambiente de trabalho; atitudes que as pessoas demonstram, porém, em muitos casos, já nem consideram mais essas atitudes como algo negativo, visto que, há muito, adotaram a "lei da sobrevivência", ou seja, o mais forte prevalece. Conviver com pessoas que adotam esses comportamentos é algo que irrita profundamente, principalmente, aqueles que são profissionais sérios, honestos e engajados. Esses comportamentos também são insuportáveis nos demais relacionamentos da vida: casamento, família, amigos e colegas. Aliás, nessa lista de relacionamentos, temos de excluir os "amigos", visto que pessoas orgulhosas, individualistas, fofoqueiras, mentirosas e que abusam do poder, não têm amigos, apenas carregam ao seu redor pessoas que as tratam com falsidade, possivelmente, com o fim de obter alguma vantagem.  E não têm amigos justamente porque é praticamente impossível relacionar-se com pessoas que carregam essas características. Há pessoas que são tão insensatas que quando não recebem a amizade e a simpatia das pessoas, imediatamente, dizem estar sendo perseguidas ou que os outros as invejam. E, particularmente, o fato de alguém pensar assim, já expressa o quanto é orgulhoso e individualista. Temos de fazer uma autoavaliação pessoal-relacional diariamente, para que possamos nos perceber nos relacionamentos. Não há nada pior do que sermos evitados nas rodas de conversa, nos passeios entre amigos, nas comemorações especiais daqueles com quem convivemos. Porém, quando isso acontece, sinaliza que algo está errado e, geralmente, está errado em nosso comportamento e posturas. Que uma ou duas pessoas de um mesmo círculo de amizades não goste de nós é uma coisa (e até normal), porém, se um grupo inteiro não nos aceita, então, isso sinaliza que temos de reavaliar alguns dos nossos conceitos relacionais. Uma das melhores coisas da vida é estabelecer bons vínculos relacionais, porém, o apego às nossas conveniências, em diversas situações, faz com que afastemos as pessoas de nós e, pior ainda, faz com que achemos que apenas os outros é que estão errados. Portanto, pense nisso, pense em você e em seu comportamento com as pessoas que compõem os círculos relacionais que você faz parte. Caso haja alguma constatação que aponte um comportamento indesejável de sua parte, mude. E mude para o seu próprio bem.
Bom dia a todos
Carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

"Como a neve no verão e como a chuva na ceifa, assim, a honra não convém ao insensato" (Provérbios 26:1)


Em muitas ocasiões, talvez por conta da necessidade que temos de ser aceitos por todos, acabamos que nos curvando diante de pessoas que não são dignas de serem honradas. A palavra do autor de Provérbios nos adverte quanto a essa situação. Às vezes, por conta de nossas conveniências ou por medo daquilo que os outros vão pensar de nós, nos tornamos coniventes com muitas coisas que não são tão boas assim. Há muitas pessoas insensatas que não amadurecem ou não aprendem a agir sabiamente porque aqueles que são sábios se abstém de confrontá-las visto que não querem prejudicar a sua imagem pessoal ante as outras pessoas. Sim, em muitas situações, deixamos de nos posicionar, mesmo quando aquilo que pensamos ou acreditamos está correto, porque temos medo da possível decepção que vamos causar às pessoas. Entretanto, a medida que agimos assim, contribuímos para que a injustiça e a insensatez sejam a bússola de nossas vidas ou da vida daqueles que estão envolvidos em situações que se formatam dessa maneira. Algumas pessoas que agem insensatamente, só agem assim porque aqueles que são sábios, em algumas situações se calam, permitindo que, mesmo conscientes dos prejuízos, as decisões sejam tomadas de maneira equivocada. Martin Luther King disse uma frase que eu, depois que a li num livro, nunca mais me esqueci: "O que me incomoda não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons", e creio que esta fase é a aplicação do provérbio de hoje. Já vi pessoas insensatas tomarem o poder porque os que eram sensatos se esquivaram; já vi pessoas insensatas sendo honradas pelas propostas absurdas que fizeram, porém, foram honradas porque aqueles que eram sensatos se calaram; enfim, enquanto aqueles que são sábios, sensatos, íntegros e honestos se calarem, infelizmente, os insensatos sempre estarão à frente e serão honrados por sua insensatez. E essa situação se aplica em todos os círculos relacionais que estamos envolvidos: família, trabalho, escola, amizades, religião, etc. É mister que sejamos honestos conosco mesmos e com aqueles que, não tendo condições de manifestar-se, depositam em nós a confiança da possibilidade de mudança dessas situações. A medida que vamos amadurecendo na jornada da vida, é quase que uma obrigação nos posicionarmos nas situações às quais nos são apresentadas cotidianamente. Por isso, se você tem como característica calar-se até mesmo diante daquilo que não é bom, pense na possibilidade de reverter esta característica e, assim, ajudar-se a si mesmo e aqueles que, por diversas razões, não têm como expressarem-se e que por isso precisam ser representados por alguém. Pense nisso: temos sido coniventes com os insensatos? O que temos promovido com isso? Será que, por uma questão de justiça, não está na hora de nos posicionarmos de maneira mais efetiva? Eu desejo, de coração, que Deus o ajude nessas reflexões e que, assim, você seja um instrumento da justiça e da sensatez em todos os ambientes que Deus o colocar.
Boa tarde a todos!
Com carinho e amizade,  
Pr. André Luís Pereira

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

"Pleiteia a tua causa diretamente com o teu próximo..." (Provérbios 25:9a)


Hoje pela manhã este provérbio me chamou muito à atenção. Fiquei pensando sobre como, em muitas situações, temos a capacidade de tornar problemas simples em grandes atrocidades. Pensei isso porque muitas pessoas (inclusive eu) quando se deparam com algum problema com alguém, ao invés tentarem resolver o problema com este alguém, permitem que o problema seja alastrado ao reclamarem com outras pessoas que, definitivamente, não podem fazer nada quanto ao problema dos envolvidos. No máximo, em casos assim, o que acontece é o surgimento de fofocas e, junto delas, a infiltração da maldade e/ou partidarismo daqueles que são envolvidos num problema que pertencia apenas às duas pessoas. O autor de Provérbios, em sua sabedoria nos aconselha a resolvermos nossos problemas com aquele que está diretamente ligado na situação. Quando nos privamos de fazer isso, seja lá por quais motivos, contribuímos para duas situações: 1) o envolvimento de pessoas alheias à situação que, num determinado momento, por conta das conversas de corredor, vão começar a se sentir parte do problema que é do outro, gerando, assim, um problema desnecessário no círculo relacional; 2) a promoção do partidarismo "sem causa", que, no final das contas, gera inimizade e divisão; enfim, seja qualquer for a situação, os resultados são sempre negativos, pois, não resolvem a questão, alastram o problema e, consequentemente, afeta negativamente o relacionamento de todos. Tenho certeza de que você já fez isso ou já foi vítima de uma situação parecida. E isso acontece justamente quando falta-nos maturidade e sabedoria. Lidar com pessoas não é um exercício fácil, porém, com sabedoria e maturidade, pode ser um exercício possível. Contudo, para que possamos iniciar este processo de sabedoria e maturidade temos que, em primeiro lugar, resolver os problemas diretamente com aquele que gerou tal dificuldade em/para nós. Eu sei, por experiência própria, que encarar os que nos ofendem ou agem contra nós, não é nada fácil, porém, mais difícil do que esta confrontação é lidar com todos os outros problemas que causamos ou geramos naqueles que nada têm a haver com uma mágoa que é especificamente nossa. Aliás, tal confrontação, além de ser uma atitude de sabedoria e maturidade, é, também, um ato de honestidade e justiça para com o ofendido e para com o ofensor. Mas, como eu já disse, quando tal confrontação não acontece, transmitimos todos os nossos sentimentos negativos em relação a determinada pessoa, para outras pessoas que não merecem, não podem  e nem devem recebê-los. Por isso, caro leitor, caso você tenha iniciado a semana, o mês ou o ano com pendências com outra pessoa, seja sábio, haja de maneira madura, ou seja, atente-se ao conselho do autor de Provérbios: resolva seu problema com seu próximo, a saber, aquele que de alguma maneira o ofendeu; não se permita ser desonesto ao ponto de transferir o que é seu para outras pessoas que são inocentes diante dos fatos. Pense nisso!
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

"Quem semeia a injustiça colhe a maldade..." (Provérbios 22:8)


Penso que se as pessoas refletissem um pouco mais acerca da verdade exposta por esse provérbio, no mínimo, se esforçariam mais para fazer o que é justo. Acho interessante quando alguns clamam contra a injustiça, a corrupção e a desonestidade. Acho interessante porque quando ouvimos tal clamar a impressão que temos é que esses males estão presentes apenas no outro, geralmente apenas nos políticos e, ultimamente, nos líderes religiosos. Porém, se fôssemos honestos na avaliação pessoal, possivelmente chegaríamos a conclusão de que nós, em proporção às vezes maiores ou menores, também, sempre que temos oportunidade de algum benefício próprio, porém que seja obtido apenas de forma ilícita, optamos pela injustiça. Na verdade, a filosofia pós-moderna relativizou todas as coisas, daí, então, tudo o que era inegociável tornou-se negociável ou inutilizável dependendo da situação, inclusive alguns valores éticos, como por exemplo a verdade, a honestidade e a justiça. Quem de nós, por mais crítico que seja das atitudes de outrem, nunca se valeu de uma mentirinha que seja para evitar um castigo materno ou, então, nunca deu uma coladinha numa prova pra evitar uma nota vermelha em seu boletim? É possível que alguém diga que não se encaixe em nenhum desses exemplos, porém, com certeza, sabe que se encaixaria em outros. Com isso eu estou exercendo juízo sobre as pessoas? De maneira alguma! Na verdade, eu estou querendo chegar é na condição de estarmos conscientes acerca das consequências de nossos atos. Há muitas pessoas que decidem pela mentira, pela desonestidade e, consequentemente, pela injustiça, porém, quando a verdade vem à tona, querem deprimir-se, revoltar-se contra quem descobriu a verdade e, assim, sentir-se perseguido pelas pessoas. Ora, em todas as situações temos sempre uma escolha a ser feita: podemos optar pelo que é correto e, assim, pagarmos o preço da honestidade que, em algumas situações nos beneficia e em outras até pode nos "prejudicar"; e podemos optar pelo que não é correto, porém, temos de estar conscientes de que, em algum momento, podemos colher os frutos dessa decisão. Nesse tipo de situação eu penso que, pior do que fazer o que não é certo, é não querer sofrer as consequências daquilo que se fez. Um comediante brasileiro dizia uma frase que é bíblica: "quem pranta, cói" (quem planta, colhe), e colhe exatamente aquilo que plantou. Na lei da natureza é impossível plantar arroz e colher feijão. Na lei da existência também é impossível plantar o que é mau e receber o que é bom. É verdade que alguns vão pensar: "eu já me dei bem através da mentira", e, particularmente, eu já vi muita gente se dar bem valendo-se da mentira, muitos no Congresso Nacional mentem e roubam e, até agora, estão vivendo muito bem. Porém, ainda que eles não sintam qualquer peso na consciência, têm de conviver a insegurança, pois sabem que a qualquer momento a verdade pode vir à tona. Às vezes, quando a verdade é exposta tanto aquele que praticou o que é errado, quanto aqueles que o rodeiam, passam por grande vergonha. Aliás, vergonha que mentira nenhuma pode esconder e que dinheiro nenhum no mundo pode evitar. Quando vejo os políticos sendo desmascarados em rede nacional, fico pensando o tamanho da vergonha e o desgosto que seus pais, cônjuges, filhos e amigos sentem. Particularmente, hoje mais maduro e experimentando uma relação mais intensa com a Palavra de Deus, tenho aprendido que vale mais os prejuízos resultantes da verdade do que os lucros provindos da mentira ou da desonestidade, ainda que esta nunca seja descoberta. Deitar e dormir com a consciência tranquila é a maior riqueza que um homem pode ter e é o maior legado que ele pode deixar a todos que o cercam. Pense nisso!
Bom final de semana a todos!
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

"O coração do rei é como um rio controlado pelo Senhor; ele o dirige para onde quer" (Provérbios 21:1)


Como é bom ter a vida dirigida por Deus. Ainda que o texto esteja falando do rei, até porque foi um rei que o escreveu, creio que o mesmo se aplica a cada um de nós. Num primeiro momento podemos ter a impressão de que o texto está falando de um boneco manipulado por Deus, que não tem decisão e nem opinião própria. Entretanto, se levarmos em consideração todo o contexto do livro de Provérbios, perceberemos que o autor está se referindo a situação de dependência de Deus. A dependência de Deus não implica na anulação da nossa vontade e nem da nossa autonomia, pelo contrário, tal dependência conduz-nos a conformarmos (no sentido de dar forma) a nossa mente, à mente de Cristo. Acerca disso, o apóstolo Paulo disse o seguinte:"...nós temos a mente de Cristo" (1 Coríntios 2:16). Ou seja, implica em absorvermos os valores éticos e relacionais do Evangelho, em todas as áreas de nossa vida. Isso sim, significa em ser controlado pelo Senhor. A medida que vamos nos apropriando dos valores do Evangelho, então, vamos nos tornando, assim como disse o autor de Provérbios, como um rio que é dirigido pelo Senhor. Porém, esta direção não será imposta, mas fluirá naturalmente em nós pelo fato de praticarmos o Evangelho. Há muitas pessoas que querem conhecer a vontade de Deus, entretanto, isso só é possível à medida que nos dispomos à estudar o Evangelho e, em o conhecendo, também praticá-lo. E, por experiência própria de um homem que tem estudado e aprendido muito com a vida de Jesus, eu posso lhe garantir: vale à pena! Ter a vida dirigida por Deus é um privilégio e uma bênção muito maior do que possamos imaginar. A direção de Deus nos conduz à educação, ao caráter ético, ao compromisso conjugal, ao profissionalismo com excelência, enfim, à uma relação melhor com as pessoas, sejam elas quem forem. Portanto, se você é alguém que aprecia a sabedoria, a maturidade e o desenvolvimento pessoal, leia a Bíblia. Contudo, a leia não apenas como um livro religioso, mas como um Manual de Vida e Comportamento com Deus e com as Pessoas. Leia com a disposição de ir além da absorção de informações, leia com a motivação para colocar seus valores em prática em sua vida, a começar pela sua família. Assim você vai provar, na prática, o que o autor de Provérbios quis dizer com "ser dirigido por Deus".
Bom dia a todos vocês!!!!
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

"Casas e riquezas herdam-se dos pais, mas a esposa prudente vem do Senhor" (Provérbios 19:14)


Esse provérbio já causou muita confusão na cabeça de muitos religiosos. Aliás, tudo o que se diz que "vem do Senhor" sempre causa muita dúvida: será que o Senhor vai me dar uma esposa prudente? Será que o Senhor vai me dar uma casa, um carro, e dinheiro? Bom, sinceramente? Não! Pelo menos não do jeito que se pensa ou seja prega nos programas religiosos de televisão. Nada nesta vida cai do céu como se Deus fosse o gênio da lâmpada, pronto para atender nossos desejos. Quando o autor de provérbios fala sobre algo vir de Deus, ele está apontando para aquele que pede. Como assim? Simples: aquele que quer uma esposa prudente deve, necessariamente, ser prudente. Sim, somente pessoas prudentes têm condições de fazer escolhas prudentes. Agora, a prudência à qual o autor de provérbios sempre se reporta está na Bíblia, por isso ele afirma que "vem do Senhor". Para o autor de provérbios a sabedoria está na Palavra de Deus. É essa Palavra que instrumentaliza o ser humano para que este tenha condições intelectuais para discernir aquilo que é bom ou ruim para si mesmo. Essas idéias de que "Deus vai nos dar isso ou aquilo" são de uma infantilidade espiritual e intelectual sem tamanho. O Senhor, através da sua Palavra - e creio que você esteja percebendo isso através dos provérbios - nos dá critérios contundentes para que possamos fazer as escolhas próprias desta vida. Se você quer um bom carro, trabalhe. Caso você seja pobre, assim como eu, vai ter de trabalhar muito pra conseguir um bom carro. Se você quer uma casa própria, então, prepare-se para trabalhar bastante, fazer horas extras, economizar ao máximo possível. Caso contrário, nem adianta pedir pra Deus, pois, a parte dele é dar-lhe saúde e dotar-lhe de sabedoria para que você conquiste seus sonhos e supra suas necessidades. Quando o assunto é relacionamento afetivo, creio que o princípio seja o mesmo. Quer ter alguém que seja realmente significativo à sua vida? Então, o caminho é você agregar valores éticos, morais, relacionais, familiares, espirituais, à sua própria vida. Esses valores vão ajudá-lo a discernir melhor acerca do tipo de pessoa que você quer ao seu lado. Infelizmente, da maneira como a nossa geração está se relacionando - descartavelmente - será muito difícil construir vínculos significativos e contrair um casamento que realmente agregue valor à vida. Infelizmente, também, a maneira como muitos religiosos crêem em Deus - utilitariamente - os levará à muita frustração, decepção e a maus relacionamentos. Seja sábio, leia a Bíblia, leia Provérbios e mãos à obra!
Um bom dia a todos!!!
​Com carinho e amizade, 
Pr. André Luís Pereira

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

"O falar amável é árvore de vida, mas o falar enganoso esmaga o espírito" (Provérbios 15:4)


Vivemos numa época em que as pessoas parecem estar aprendendo a falar mais. Tenho a impressão que no passado as pessoas falavam pouco acerca de si mesmas, ainda que não tivessem tanta discrição para falar dos outros. A palavra é uma arma em nossas mãos. Com ela, podemos até matar, emocionalmente, alguém. Por isso, as pessoas gostam de estar por perto de quem sabe dosar aquilo que fala, ou seja, as pessoas gostam de estar perto de quem é sábio. Como é ruim conviver com gente que não sabe falar. E quando eu digo isso, estou falando daquelas pessoas que, por vezes, falam até a coisa certa, porém, a dizem na hora errada e do jeito errado, causando, assim, muito sofrimento aos outros. Saber falar é uma arte. É uma arte proveniente da educação e do bom senso. Estar ao lado de pessoas sábias é uma das melhores experiências da vida. Talvez, seja por isso que o autor de provérbios tenha dito que o falar amável é árvore da vida. E, particularmente, eu também acho que é. Quando temos a companhia de pessoas sábias, somos brindados por momentos e conselhos significativos. Graças a Deus nesta minha curta caminhada, fui presenteado com pessoas muito sábias: atualmente, minha esposa Liliane; meus pais: Leodino e Nilva, meus amigos: Flávio e Káthia, Fábio e Nádia; meu mestre profissional Ivo Marçal; o Rev. Isauro Carriel, mentor espiritual. Enfim, essas pessoas ajudaram na minha construção profissional, ética, moral e espiritual. Seus conselhos, direções, orientações, me acompanham até hoje e, com certeza, vão me acompanhar pelo resto da vida. Mas, uma das coisas que me desafiam ultimamente, é poder oferecer às pessoas que me cercam esta mesma sabedoria que recebi para que, assim, a minha vida faça sentido para os outros aqui nesta terra. Eu tenho percebido que, nos últimos anos, eu mais quis receber do que oferecer algo às pessoas. Hoje, portanto, eu quero desafiá-lo a compartilhar seus conhecimentos, experiências e sabedoria com aqueles que o rodeiam. Se há uma coisa de valor inestimável que podemos oferecer e receber gratuitamente das pessoas é a sabedoria. E esta não depende de formação acadêmica e nem de títulos científicos, basta apenas que compartilhemos a nossa história, com nossas frustrações, decepções e vitórias, nessas situações, ainda que as achemos insignificantes, são onde se expressa a nossa sabedoria. Creio que se exercitarmos tal compartilhamento, vamos ser abençoados com a boa companhia das pessoas e com o privilégio de poder ajudá-las (às vezes até sem percebermos). Há de se acrescentar o fato de que o compartilhamento fará bem à nossa própria alma. Pense nisso! Sua vida é preciosa demais para ficar guardada apenas para você mesmo, compartilhe-a! Faça de sua vida uma árvore de vida!
Bom dia a todos!!
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

"Os insensatos zombam da idéia de reparar o erro cometido, mas a boa vontade está entre os justos" (Provérbios 14:9)


Como é difícil reparar um erro cometido. E, particularmente, eu creio que tal dificuldade se dê por duas razões: a) por termos a certeza de que nós não erramos; b) porque o nosso orgulho não nos permite voltar atrás e reconsiderar. O autor de Provérbios vai além, ele afirma que é insensato aquele que zomba da idéia de corrigir o erro cometido. Sinceramente, às vezes, eu ajo como um insensato. Ás vezes, na relação conjugal, quando eu "piso na bola" com a minha esposa e ela me corrige, eu tento me esquivar da decisão de reconhecer o meu erro e corrigí-lo. Nós, homens, temos essa tendência: errar e não reconhecer nosso erro, aliás, além de não reconhecer, por conta do nosso orgulho, acharmos o cúmulo ter de pedir perdão a quem quer que seja. Achamos que o fato de não tocarmos mais no assunto já é o suficiente para que o outro reconheça que estamos assumindo nosso erro. Mas, infelizmente, as coisas não são assim. Nesse pouco tempo de casamento, tenho entendido e aprendido que é necessário expressar-me para minha esposa. É importante para ela - e creio que para todas as demais mulheres - que o marido, companheiro, namorado, noivo, demonstre - com palavras e atitudes - o quanto está arrependido e, então, faça, oficialmente, o pedido de desculpas. E isso não é uma questão de humilhação, mas é uma questão, e uma atitude, de humildade. O autor de Provérbios afirma com muita sabedoria que a boa vontade está entre os justos, e isso é uma verdade. Somente os justos é que têm o bom senso, a humildade, a liberdade e, portanto, a boa vontade para reparar seus erros. E os justos fazem isso porque a sabedoria os leva a reconhecer que, assim como todos os seres humanos, eles também são falhos. E reconhecer nossa limitação, fraqueza e demais debilidades, faz com que nos tornemos pessoas fortes, afinal, segundo o Apóstolo Paulo se percebe diante das suas fraquezas, ele reconhece: "quando sou fraco é que sou forte" (2 Coríntios 12:10). Esse é o caminho dos justos, daqueles que valorizam a vida; valorizam seus relacionamentos; enfim, valorizam a si próprios. Eu reconheço que não é fácil reconhecer nosso erro, entretanto, não há alegria maior do que ter condições de reconhecê-lo e, num exercício de amor ao próximo e a si mesmo, repará-lo e, assim, desfrutar do carinho, confiança e admiração daqueles que convivem conosco, principalmente, pais, cônjuge, filhos e amigos. Pense nisso!
Um ótimo final de semana a todos!
Com carinho e amizade, 
Pr. André Luís Pereira

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

"O orgulho só gera discussões, mas a sabedoria está com os que tomam conselho" (Provérbios 13:10)


Coisa difícil de lidar é com o orgulho. Talvez ele seja uma das maiores tentações da humanidade. Quem de nós nunca sentiu seu orgulho ferido e, para impor-se, cometeu muitos erros? O orgulho é um dos grandes males, principalmente, desta sociedade em que vivemos. Sociedade que está cada vez mais apegada à estética, ao poder e ao dinheiro. As pessoas estão cada vez mais egoístas e, assim, cada vez mais orgulhosas. As decisões, muitas vezes, são tomadas à partir de conveniências próprias e desejos cada vez mais individualistas. O EU tem sido cultuado em todos os lugares: shopping's, religiões, mídias, artes, músicas, etc. O outro, geralmente, é visto como um objeto para oferecer prazer, e de forma descartável. Assim, o sofrimento tem se manifestado de diversas formas, o tempo todo. Porém, segundo o autor de Provérbios, aqueles que buscam conselhos, ou seja, aqueles que ainda têm condições de ouvir as pessoas, de decidir não apenas para si, mas pensando no outro e à partir do outro, são os sábios desta terra. Ainda que a tendência social seja o individualismo, todos nós temos de reconhecer que precisamos uns dos outros. Infelizmente, é apenas à partir do sofrimento que muitas pessoas percebem o quanto são dependentes. E quando a descoberta da dependência acontece através de casos, por exemplo, de enfermidade, geralmente, o sofrimento é muito maior. É maior justamente porque aqueles que sempre se acham autônomos não conseguem lidar com a humildade e, até, dependendo do caso, humilhação. Gente orgulhosa, quando se depara com a dependência do outro, prefere a morte, dada a dificuldade de demonstrar sua fraqueza ou limitação. Particularmente, à semelhança do autor de Provérbios, eu creio que estar acessível e disponível ao outro é a melhor atitude que podemos tomar nesta vida. Saber ouvir, buscar conselhos, atentarmo-nos às correções, enchem-nos de sabedoria e, assim, da capacidade de errarmos menos. Quando nos dispomos à ouvir o outro, à considerarmos as experiências alheias, nos abrimos para um leque de novas possibilidades, oportunidades e ponderações. Portanto, seja qual for o seu perfil - humildade ou orgulho - creio que é necessário refletirmos acerca do tipo de vida que estamos vivendo e para onde este estilo de vida vai nos levar. Pense nisso e, caso se sinta incomodado consigo mesmo, tome um novo rumo para sua vida enquanto é tempo.
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

"Prefiram a minha instrução à prata, e o conhecimento ao ouro puro, pois a sabedoria é mais preciosa do que rubis; nada do que vocês possam desejar compara-se a ela" (Provérbios 8:10-11)


O provérbio de hoje aponta para a questão do valor. O autor de Provérbios, um dos homens mais sábios da Bíblia e também um dos mais ricos de toda a narrativa bíblica, fala acerca deste assunto com muita propriedade. Um homem cercado de bens móveis e imóveis, exalta como maior patrimônio a sabedoria. Creio que se formos muito sinceros conosco mesmo, também vamos  concordar com o autor. Sim, porque, qual o valor de grandes riquezas se não a soubermos administrá-las? Lembro-me de um programa jornalístico que fez uma matéria especial com pessoas que ganharam muito dinheiro nos jogos de loteria, entretanto, por má administração perderam tudo e voltaram à pobreza. Tudo isso por que? Por falta de sabedoria somada à falta de valores. Conheço pessoas que correram boa parte de suas vida atrás de riqueza, ostentação e status, porém, tais coisas, quando alcançadas, não pagaram o preço do esforço em tê-las. Essas pessoas tinham como valor na vida coisas que se desvalorizavam à medida que iam sendo conquistadas; coisas que não lhes saciavam enquanto às possuíam. Entretanto, o sábio Salomão, aponta para um valor, a sabedoria, que à medida que o homem vai adquirindo-a, outros novos valores vão sendo agregados à sua vida, ao seu caráter, e, assim, ele vai sendo conduzido sabiamente àquilo que realmente faz sentido nessa vida. Alguns, em obtendo sabedoria, tornam-se prósperos; outros, desenvolvem a capacidade de entender a felicidade com aquilo que têm; outros são encorajados a lutar por aquilo que sonham, porém, sem atropelarem o que é lhes é essencial nesta vida; enfim, a sabedoria é fundamental na vida de um homem que deseja qualquer coisa: riqueza, felicidade, fé, saúde, etc. É ela, quando absorvida como valor, quem vai nos ajudar em todas as áreas da nossa vida. Portanto, busque por ela, pois, quem busca a encontra. A Bíblia diz o seguinte sobre essa busca: "Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante a onda do mar, lavada e agitada pelo vento" (Tiago 1:5-6). Nós pedimos tantas coisas a Deus, todos os dias, que tal começarmos a pedir por sabedoria? Que tal reavaliarmos os nossos valores e convertê-los naquilo que realmente nos capacitará àquilo que tanto corremos atrás? Pense nisso!
Desejo, de coração, que todos tenham um excelente dia.
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

"Até quando você vai ficar deitado, preguiçoso? Quando se levantará de seu sono? Tirando uma soneca, cochilando um pouco, cruzando um pouco os braços para descansar, e sua pobreza o surpreenderá como um assaltante, e a sua necessidade lhe sobrevirá como um homem armado" (Provérbios 6:9-11)


Eu já ouvi vários absurdos nesta vida, mas tem um que, ouvindo até hoje, eu não me conformo: "o trabalho é uma maldição por causa do pecado". Você já parou para imaginar como seria a vida sem trabalho? Com certeza os mais preguiçosos vão dizer que seria uma bênção, entretanto, isso não é verdade. O trabalho, desde o início de todas as coisas, segundo a Bíblia, é um exercício que nos confere dignidade. O homem foi criado por Deus para, através do trabalho, também, conferir sentido à sua existência. Na narrativa do Gênesis (Cap.2: 5; 15; 19), fica evidente que, na sua constituição, o homem é um trabalhador, ou seja, é alguém que executa atividades administrativas para que a vida siga o seu curso natural. Lavrar a terra, preparar o solo, enfim, cuidar do mundo, era a sua responsabilidade e, também, uma das razões da sua existência. O homem faz parte do ciclo da vida, sua participação neste ciclo é fundamental, visto que, dentre todos os animais, ele é o único que detém conhecimento. Portanto, não é por causa do pecado que trabalhamos, mas o fazemos por causa de Deus, que nos dignifica através das atividades que desempenhamos, sejam elas remuneradas ou não. Além disso, o trabalho, também, é o nosso meio de sustento. Por isso, a Bíblia, especialmente neste capítulo de provérbios, chama à atenção dos preguiçosos; daqueles que vêm no trabalho um peso, uma tortura, um castigo. O autor de provérbios lembra-nos que o nosso sustento não cairá do céu, lembra-nos que temos de trabalhar pois, para aqueles que são preguiçosos, a única coisa que virá sem esforço será a miséria. Hoje, no ambiente religioso, há uma grande tendência de se vender prosperidade. Com isso, as pessoas acabam que comprando preguiça e mais pobreza. Com isso eu não estou dizendo que Deus não possa abençoar uma pessoa com prosperidade. Ele pode sim, aliás, ele faz isso sempre. Entretanto, como ele é justo, tal prosperidade se manifesta numa parceria com aquele que quer alcançá-la, ou seja, através de muito trabalho. Esse negócio de que, com Deus, o dinheiro cai do céu, é pura balela. Com Deus, as coisas são simples: quem trabalha recebe pelo trabalho que desempenhou; quem não trabalha, porque é preguiçoso, passa fome. Parece uma palavra dura, entretanto, é assim que as coisas funcionam. Aqueles que não nasceram em berço de ouro, têm de transpirar muito mais se quiserem ter algum conforto nesta vida. Aqueles que nasceram numa família abastada, se quiserem manter o padrão de vida, têm, também, de trabalhar muito. Porém, como eu disse no início, o trabalho existe também para nos dignificar, para nos dar o prazer da conquista, da recompensa, e das realizações. O trabalho existe para que nos desenvolvamos intelectualmente, fisicamente, eticamente e relacionalmente. Aqueles que não gostam de trabalhar têm uma tarefa desafiadora pela frente: descobrir sua vocação profissional. Aqueles que estão desempenhando sua vocação através do exercício de sua profissão, com certeza, entendem seu trabalho como uma prática prazerosa. Por fazerem aquilo que gostam, beneficiam a si mesmos e aos outros. Para esses, a prosperidade, o prazer, as realizações e, até, a própria vida tem um sentido mais pleno. Para os preguiçosos, bom, esses, infelizmente, vão passar pela vida a lamentar, criando problemas para si, e envergonhando seus familiares. Portanto, mãos ao trabalho!
Um abraçãozão a todos!
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

"Veja bem por onde anda, e os seus passos serão seguros" (Provérbios 4:26)


Vivemos num tempo de muitas direções e oportunidades. Para todo lado que olhamos, temos opções de caminhos diferentes. Entretanto, todos o caminhos se resumem em apenas duas direções: o bem ou o mal. E quando digo bem e mal, não estou falando de forças malignas que conspiram contra os seres humanos mortais, arrastando-os para a prática da maldade, sem que tenham qualquer escolha. Pelo contrário, ao falar sobre o bem e o mal, estou falando daquelas escolhas que fazemos diariamente, conscientes das consequências delas. Atualmente, por conta dessa filosofia "fast-food" de vida, ou seja, imediatista, as pessoas têm optado por atalhos que, quase sempre, não são os melhores caminhos. Porém, a pressa em se alcançar seus objetivos pessoais, profissionais e relacionais, acaba que impedindo a reflexão que, necessariamente, deveria anteceder toda e qualquer decisão. E, na vida, atalhos são como aquelas estradas de terra que muitas vezes pegamos para não pagarmos os pedágios das rodovias, ou seja, tais estradas até nos levam ao destino pretendido, entretanto, a qualidade da viagem e os riscos que submetemos o carro, geralmente, não valem à pena. Mas, ainda pensando nessa analogia, quem quer pagar pedágios, não é mesmo? Assim, também, as pessoas pensam em relação à vida. Nem todos querem pagar o preço da ética, honestidade, paciência, etc. A maioria, por ser tão imediatista, prefere pagar o preço mais alto dos atalhos, por vezes, desonestos, reducionistas, sem qualquer ética, amorais e imorais. Basta que liguemos nossa televisão e vamos ver nos noticiários os escândalos daqueles que optaram pelo atalho do enriquecimento ilícito, denominado mensalão. É verdade que cada um daqueles homens ficaram mais ricos, numa velocidade muito maior do que um trabalhador honesto possa enriquecer, entretanto, será que tal riqueza pode amenizar a vergonha que os pais, os filhos, os cônjuges, estão passando? Será que tais atalhos na vida compensam o preço que as suas consequências vão cobrar daqueles que os utilizam? Os mensaleiros pegaram um atalho que, além de sujar seus nomes, expuseram seus familiares, e suas atitudes ficarão registrados na história do nosso país. E  tudo isso por quê? Por causa de alguns milhões de reais que, neste momento, não podem comprar sua honra (ainda que talvez compre a sua liberdade física, porém, não emocional e moral), não podem excluir-lhes a vergonha, não podem impedir a desconstrução emocional que, com certeza, deve estar afetando seus familiares. Como eu disse: os atalhos são muitos, mas todos eles tendem a nos levar para duas vidas: o bem e o mal. Na verdade, o caminho do bem não tem atalhos porque, afinal, é um caminho sinalizado pela honestidade, verdade, ética, moral; é o caminho que só pode ser trilhado por aqueles que são sábios, que sabem discernir a si mesmos; que sabem discernir as propostas daqueles que estão nos atalhos da maldade. O conselho do autor de provérbios é para que saibamos decidir pelo caminho correto, o caminho do bem, e, assim, mesmo que o caminho seja longo, será seguro, terá um destino certo: a consciência tranquila e uma caminhada na qual não teremos nada do que nos envergonhar.
Boa caminhada a todos!!!
Com carinho e amizade, 
Pr. André Luís Pereira

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

"Estes são os provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel. Eles ajudarão a experimentar a sabedoria e a disciplina; a compreender palavras que dão entendimento; a viver com disciplina e sensatez, fazendo o que é justo, direito e correto; ajudarão a dar prudência aos inexperientes e conhecimento e bom senso aos jovens" (Provérbios 1:1-4)


Esses primeiros versículos de Provérbios falam da finalidade desse livro precioso. Ele é composto de valores os quais podem tornar um ser humano riquíssimo e provê-lo de qualidade de vida. Não é um livro mágico, mas contém os ingredientes para que tenhamos condições de edificar as nossas vidas sob os valores éticos, morais, relacionais, profissionais e espirituais. Logo na introdução podemos perceber que é uma leitura para todos. Algumas pessoas me dizem que a Bíblia é um livro difícil de entender, porém, quando ouço essa frase, geralmente, eu indico a leitura de Provérbios, que é um livro mais simples, mais cotidiano e dotado de ferramentas práticas. O cantor e compositor Roberto Carlos escreveu uma música que tem como tema: "É preciso saber viver"; a letra desta canção contém muitas verdades. Eu, particularmente, também acredito que é preciso saber viver, caso contrário, a gente pode apenas sobreviver neste mundo, sendo marcados por dor, tristeza, frustração e sem qualquer sendo de sentido existencial. A proposta de Provérbios, assim como toda a Bíblia, é exatamente esta: ensinar-nos a viver. Esse livro, escrito por um dos homens mais sábios do mundo, contém conselhos e reflexões que são fruto das experiências aprendidas por quem tinha uma grande capacidade de reflexão acerca da vida. E Salomão, apesar de suas muitas falhas, foi alguém que, em Provérbios, demonstrou ter condições de aprender até com as próprias dificuldades, pecados, frustrações e decepções. Então, não é um livro romantizado, com experiências hipotéticas, pelo contrário, são conselhos de quem sentiu na pele as alegrias e tristezas desta vida, assim como eu e você. Eu sempre digo que Provérbios é um livro escrito para aprendermos como se deve fazer e não fazer as coisas; quando responder e quando se calar; quando tomar uma decisão e quando esperar para decidir; e assim por diante. É um livro prático, para vida, escrito para as diversas situações cotidianas. Portanto, se a sabedoria, a sensatez, a justiça, o direito, a prudência e o bom senso, são valores aos quais você quer cultivar em sua vida e relacionamentos, então, comece hoje a Ler Provérbios. Um capítulo respectivo ao dia do mês. Você vai perceber o quanto é significativo receber bons e sábios conselhos. Bom, a ferramenta está à sua disposição. Boa leitura e boas reflexões!
Um abraçãozão a todos!!
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira