terça-feira, 5 de março de 2013

"Ela nem percebe que anda por caminhos tortuosos, e não enxerga a vereda da vida" (Provérbios 5:6)


O capítulo 5 do livro de Provérbios contém advertências acerca do Adultério. Nesse versículo o autor afirma que uma mulher/homem imoral comete imoralidades mas nem percebe ou nem considera seus atos como algo errado. Penso que essa situação é muito própria dos seres humanos, principalmente, para aqueles que não tem parâmetros éticos que regulem o seu comportamento e filosofia de vida. Pessoas assim, geralmente, cometem muitos equívocos, porém, por serem destituídos de padrões éticos, não têm qualquer crise de consciência acerca dos males que praticam contra si mesmos e contra as outras pessoas. Há também um outro grupo de pessoas que assumiu aquilo que chamamos de relativismo ético, ou seja, para esse grupo  o comportamento, as opiniões e decisões, correspondem a ética à medida da conveniência pessoal. Assim, age-se eticamente enquanto os interesses pessoais estão sendo atendidos, porém, basta que haja qualquer sinal de prejuízo, então, prioriza-se o lucro. Mas, quando este tipo de situação acontece com o outro, então, esses relativistas são prontos em acusar e difamar os que, também, "pisam na bola". É claro que sabemos que nesta vida não dá pra levar tudo a ferro e fogo, porém, temos, no mínimo, de ser coerentes com aquilo que defendemos e absorvemos como valores, lembrando-nos que as outras pessoas são livres para tomarem as decisões que quiserem em suas vidas. O provérbio de hoje nos convida a refletir sobre a maneira como temos lidado com os valores que tanto defendemos e a maneira coerente, ou não, que lidamos com eles. Segundo o autor de Provérbios nos alerta, há, sim, uma grande possibilidade de acostumarmos tanto com os nossos maus comportamentos que já nem mais os consideramos maus ou errados, tudo depende apenas do crivo da nossa conveniência e, às vezes, necessidade. Acostumarmo-nos com esse tipo de situação implica em desviarmo-nos do caminho da vida, do caminho da ética, do caminho de Deus e, portanto, trilharmos por outras estradas e atalhos que poderão - a curto ou longo prazo - nos levar a abismos acerca dos quais corremos o risco de cair e nunca mais conseguirmos voltar. Pense sobre qual é o fim do caminho que você está trilhando. Reflita acerca dos valores que você está alicerçando seu comportamento e filosofia de vida. Considere tudo isso e se houver necessidade de fazer ajustes, faça enquanto ainda é tempo.
Bom dia a todos!
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira

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