Já ouvi muitos cônjuges reafirmando este provérbio. Ainda que o provérbio fale da mulher, creio que podemos estender ao homem, pois, é difícil demais conviver com pessoas briguentas, gente que não tem bom senso, mal educada, desrespeitosa, etc. Infelizmente, há uma boa quantidade de pessoas que se casaram mas que não estavam preparadas para um relacionamento tão sério quanto o casamento. Tem gente que não sabe cuidar de si mesmo, quanto mais cuidar de uma outra pessoa. Há filhos que não respeitam os próprios pais e, mesmo assim, querem dividir a vida com outra pessoa. Há quem não consiga cuidar das próprias finanças, e ainda querem contrair casamento. Ou seja, são pessoas egoístas demais, desorganizadas em todos os aspectos, que não têm condições e, por isso, não podem, entrar numa relação como o casamento. Quando entram, daí o caos é instalado. Agora, imagine entrar num relacionamento em que, a nossa presença, é praticamente um tormento para a vida do outro. Imagine ser conhecido como alguém violento, briguento, mal humorado, indiferente, murmurador, etc; é claro que todo mundo tem o direito de ser o que quiser, entretanto, aqueles que decidem por esses tipos de comportamentos, devem ter em mente ninguém é obrigado a suportá-los, nem o cônjuge. Por isso é muito importante que, enquanto namorados, os casais conversem sobre seus comportamentos, temperamentos e personalidade. O que me preocupa atualmente é que até nos namoricos de adolescentes, um conhece o outro intimamente,porém, apenas no aspecto físico. Os casais enamorados desenvolvem um profundo envolvimento sexual, porém, não sabem nada acerca do outro: gostos, temperamentos, planos pessoais, enfim, não conhecem aquilo que é essencial num relacionamento. Assim, por não se conhecerem e não se exporem um ao outro, ou rompem o relacionamento quando a personalidade aflora, ou, então, se descobrem no casamento, situação na qual os prejuízos emocionais são ainda maiores. Daí a onda de divórcios, separações e muitos traumas decorrentes desses rompimentos e das experiências de frustração. Antigamente até se mantinha o casamento mesmo tendo um marido troglodita ou uma esposa barraqueira dentro de casa, porém, com o passar dos anos, as pessoas foram aprendendo que elas não precisam se submeter a esse tipo de pessoa. Contudo, a liberdade provinda da separação não vem composta de um anestésico emocional, principalmente quando o assunto é filho(a). É justamente por isso que eu ainda insisto na tecla de que os casais precisam se conhecer melhor, precisam compreender a seriedade de um relacionamento; precisam ser orientados e acompanhados, seja pelos próprios pais, pelos melhores amigos que têm um bom relacionamento, seja pelo líder religioso de suas comunidades. E tal acompanhamento não é uma questão de controle, de apontar certos ou errados. mas, principalmente, para ajudá-lo a construir um bom relacionamento. Sim, porque o casamento não é um ato ou uma cerimônia; o casamento é uma construção diária; e uma construção que ambos necessitam estar dispostos à ela. Casamento é um relacionamento que se constrói a cada dia, pois, a cada dia, nós estamos em constante mudança, visto que tudo nos influencia e, de certa forma, nos transforma. Mas quem quer assumir tal responsabilidade? Quem quer investir no outro? É muito mais fácil brigar, defender os próprios pontos de vista a qualquer preço; é muito mais fácil ignorar e desprezar o outro; é muito mais fácil trancar-se no quarto ou sair de casa. Tudo isso é muito mais fácil do que se reconhecer como alguém falho, limitado, egoísta; é mais fácil acusar o outro do que assumir a própria responsabilidade ou culpa. E gente assim, infelizmente, não pode casar, aliás, penso que não pode nem viver em sociedade. Pense nisso!
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira
Hoje em dia, por qualquer motivo,as pessoas se juntam ou se casam sem se conhecerem de verdade.Eu concordo com tudo,absolutamente tudo que foi postado pelo pastor.
ResponderExcluirAs pessoas se enganam muito quando estão namorando,pensam que "amam" de verdade,que encontraram "o amor verdadeiro"....
E na primeira briga,no primeiro mês,o "tal amor é desmascarado.Pura ilusão....
Principalmente quando não se busca ajuda do Senhor,quando não se ora pelo relacionamento.
Na verdade, o homem não muda a mulher e vice-versa.Só o amor de Deus é que renova,que faz com que aceitemos o outro a fim de querermos viver "Até que a morte nos separe..."
CASAMENTO É COISA SERÍSSIMA E SEM DEUS É IMPOSSÍVEL CONVIVER COM "UM ESTRANHO".