segunda-feira, 26 de novembro de 2012

"Não responda ao insensato com igual insensatez, do contrário você se igualará a ele" (Provérbios 26:4)


Esse provérbio de hoje é um dos que eu mais gosto. Talvez eu goste mais dele porque foi um dos primeiros que eu conheci e pude aplicar em minha vida.
Há determinadas situações na vida que não valem o desgaste que demandam, discutir com pessoas que não estão disposta a ouvir, refletir e ponderar é uma delas. Como é difícil lidar com pessoas insensatas ou, como se diz na linguagem popular, ignorantes. Sabendo disso, o autor de provérbios nos aconselha a ignorar algumas das opiniões ou manifestações desse tipo de gente. Ele diz pra que ignoremos não por uma questão de desprezo, mas, principalmente, por uma questão de sabedoria. Sim, porque, em muitos casos, há discussões e conversas que apenas nos levam ao estresse, e nada mais. Aliás, segundo o autor, perder tempo com pessoas ignorantes (insensatas) implica em nos tornarmos como elas ou, melhor, nos igualarmos a elas. O autor não está falando do empobrecimento do ser, como se conviver com esse tipo de pessoa seja algo que nos faça mal, mas, ele fala da atitude reducionista de nos permitimos perder tempo em discutir ou refletir algo com alguém insensato, ou seja, que não tenha condições e nem disposição para ouvir e refletir. Creio que esse provérbio de hoje é, também, um alerta ou um chamado à nossa reflexão individual, no sentido de nos policiarmos sobre como tem sido a nossa postura ante os diálogos e debates aos quais nos são apresentados diariamente por algumas pessoas. Será que temos nos comportado como um sábio ou como um insensato? Qual será o marketing pessoal que estamos fazendo de nós mesmos? Somos agradáveis? Sabemos dialogar? Ou somos aquele tipo de pessoa que os outros vivem evitando o convívio, pois não sabemos ouvir e dialogar como adultos maduros?
Pensemos nisso!
Ótimo dia a todos!!!
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira

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