quarta-feira, 28 de novembro de 2012

"O ímpio foge, embora ninguém o persiga, mas os justos são corajosos como o leão" (Provérbios 28:1)


Nas reflexões que estamos fazendo no Evangelho de Mateus, na IP Cavinato, dentre algumas posturas que abordamos, aprendemos que pra ser discípulo de Jesus é necessário CORAGEM. Sim, é necessário coragem para seguir Jesus, visto que o caminho do discipulado requer que aqueles que se disponham a trilhá-lo não tenham medo e nem dúvidas quanto a sua identidade de discípulo. Penso que a coragem se expressa de duas maneiras: coragem para enfrentar e coragem para assumir. Os ímpios, segundo percebo, às vezes tem a primeira, porém, são desprovidos da segunda, tornando-se assim, covardes quando têm de enfrentar as consequências de seus atos e palavras. Isso é fácil perceber, por exemplo, no ambiente profissional. Há trabalhadores que falam, protestam, ofendem, entretanto o fazem sempre nos bastidores. Porém, quando confrontados, geralmente, não têm coragem de assumir para o interessado aquilo que disseram nos bastidores. Agora, aqueles que realmente foram alcançados pelo Evangelho e, por isso, estão vivendo num processo de transformação diária, processo este que, além de desenvolver a espiritualidade, também está formando um cidadão ético, honesto, sincero, e capaz de assumir suas posturas e enfrentar as consequências de seus atos e palavras. Isso é coragem! O apóstolo João afirma que "no amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor" (1 João 4:15). Ou seja, o amor se expressa através da coragem. É expressão de amor quando temos coragem de assumir quem somos, aquilo que fazemos ou aquilo que falamos. É expressão de amor - a nós, a Deus, aos outros - quando temos coragem de fazer valer a ética acima das tentações que nos são apresentadas como, por exemplo, ganhar dinheiro de forma fácil e ilícita, mentir para as pessoas com o fim de não sermos cobrados, falar "pelas costas" de um companheiro de trabalho, de um irmão de fé, do patrão, do empregado. E como isso é comum! Entretanto, a despeito de tudo isso, o autor de Provérbios nos chama à Coragem como exercício da fé. Você crê? Penso que essa resposta pode ser dada através do seu comportamento, ou seja, enfrentando às situações apresentadas cotidianamente e, principalmente, assumindo as posturas tomadas.
Um abraçãozão a todos!
Com carinho e amizade, 
Pr. André Luís Pereira

2 comentários:

  1. muito gratificante a explanação.

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  2. Bom dia!
    Gostei muito da reflexão, fez sentido pra minha vida, hoje! Obrigada

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