terça-feira, 16 de julho de 2013

“As palavras agradáveis são como um favo de mel, são doces para a alma e trazem cura para os ossos” (Provérbios 16:24)

Quem nunca teve o privilégio de conviver com alguém que tem a capacidade de transmitir paz até quando está passando por dificuldades? Acredito que, pelo menos uma vez na vida, tenhamos a oportunidade de nos relacionarmos com este tipo de pessoa. Tem gente que adquiriu tanta sabedoria nesta vida que aprendeu a viver bem independentemente das circunstâncias. Geralmente, pessoas assim, têm muita facilidade de compartilhar experiências, em demonstrar cuidado àqueles que estão ao redor delas. E como é bom ouvir uma palavra bem colocada, na hora certa, com o tom de voz correto. Como é faz bem um conselho ou orientação que nos conduz à melhor atitude ou à melhor decisão. Como é bom conviver com pessoas que se importam conosco e que podemos confiar. É maravilhoso compartilhar a vida com gente que quer o nosso bem e, por isso, não tem medo e nem é egoísta ao ponto de nos esconder o “mapa da mina”. Por outro lado, há pessoas que, mesmo quando demonstram boa intenção, por não terem sabedoria, não sabem conversar, não têm condições de aconselhar e nem orientar a quem quer que seja. Às vezes, esse tipo de pessoa tem muito conhecimento, porém, quase nenhuma sabedoria. Assim, ao se relacionar com o outro, impõe-lhe o seu jeito de ser, de fazer e decidir. Não conseguem respeitar o outro, quando este discorda de suas opiniões ou conselhos. Assim, aquilo que poderia ser um tempo de auxílio mútuo, torna-se numa situação angustiante para ambos. Porém, aquele que é sábio, tem como característica, além de ouvir, perceber ou captar a angústia do outro, fazendo com que sua sabedoria seja assertiva quanto a orientação ou aconselhamento. Pessoas que ouvem, que percebem, geralmente, quando falam, quando orientam, oferecem cura e bem-estar àqueles que as procuram. O autor de Provérbios diz que pessoas que são sábias, quando falam, tornam agradável a vida daqueles que a ouvem. É uma pena que estamos tão acostumados a procurar por pessoas assim, e que já não nos ocupamos mais em ser pessoas assim, ou seja, pessoas que ouvem os outros, que refletem acerca da vida, que percebem as angústias por detrás de cada fala. Estamos nos acostumando a apenas receber, porém, desacostumando-nos a dar e a nos oferecer. Com isso, deixamos de provar um princípio bíblico: “bem melhor é dar do que receber”. Entretanto, enquanto estamos no caminho da vida, temos a oportunidade de mudar alguns valores pessoais e, assim, provar de novas experiências tais como esta sobre a qual falamos hoje. Pense nisso!

Com carinho e amizade.  
Pr. André Luís Pereira

Nenhum comentário:

Postar um comentário