quarta-feira, 3 de julho de 2013

"Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, assim como o pai faz ao filho de quem deseja o bem" (Provérbios 3:11-12)

"Deus é Pai!" Esta frase é comumente dita por algumas pessoas, principalmente, quando o momento em que estão vivendo está envolvido por diversas complicações próprias da vida. E, de fato, elas têm razão, Deus é pai. Porém, como todo pai que ama seus filhos, Ele é o pai que, também, disciplina. Entretanto, diferentemente de muitos pais, Deus não castiga seus filhos no sentido de puní-los pelos seus pecados ou ações pecaminosas. Penso que o que Ele faz é deixar-nos provar das consequências de nossas atitudes e/ou decisões, diferentemente de outros pais que, a partir de um sentimento de pena, livram seus filhos das consequências daquilo que fazem, prejudicando, assim, o exercício natural da disciplina. A disciplina divina demonstra-se como correção, ajustamento e recondução do filho ao caminho do Evangelho e, consequentemente, da ética. Tal disciplina não visa fazer com que o filho seja punido, mas, além disso, que seja orientado. O castigo, a punição, foram lançados sobre Jesus Cristo, na cruz do Calvário. Toda a punição pelos nossos pecados - sejam do passado, presente e futuro - foi lançada sobre Jesus. De forma que hoje, nos alegramos na obra de Jesus por nós que, como Filho e representante dos demais filhos, assumiu a culpa dos pecados de todos. É justamente por isso que Deus não nos castiga, apenas nos disciplina e repreende. Por isso é anticristão dizer que "a doença do fulano só pode ser um castigo de Deus"; "isto aconteceu com você porque Deus está te castigando"; "filho, papai do céu castiga criança que faz/fala isto". Não! Deus não nos castiga, porém, nos disciplina. E a sua disciplina é um exercício do seu amor. Todo pai e mãe que amam seus filhos entendem muito bem isto. O Senhor quer o nosso bem. Ele nos conhece ao ponto de sondar nossas intenções em tudo aquilo que fazemos, por isso, quando erramos, mesmo que peçamos perdão daquilo que fizemos, Ele nos perdoa, porém não retira de nós as consequências dos nossos erros, visto que é assumindo tais consequências que passamos a aprender sobre como nossas ações desencadeiam reações. Creio que esta ação paterna de Deus é pedagógica para todos os papais e mamães, portanto, reflitamos acerca da maneira como exercitamos a disciplina em nosso lar. 
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira

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