quarta-feira, 24 de outubro de 2012

"Com sabedoria se constrói a casa, e com discernimento se consolida. Pelo conhecimento seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável" (Provérbios 24:4)


Estou ficando mais rico a cada ano. Sim, com o passar dos anos, vou estar entre os milionários. Mas calma, eu não estou assaltando a igreja a qual pastoreio. Na verdade, essa riqueza da qual estou falando não é palpável, ainda que seja perceptível ao toque. Essa riqueza tem diversos nomes: sabedoria, discernimento, conhecimento, amor, carinho, cumplicidade, amizade, cuidado, e compromisso. Eu e a Liliane estamos construindo o nosso lar com os juros e correções monetárias provenientes dessas riquezas. Os cômodos da nossa casa estão cheios dessas jóias preciosas. Há exatamente quatro anos (24/10/2008) assumimos um compromisso mútuo, selado com um contrato de casamento, seguido de uma aliança no dia 25/10/2008. À partir de então, estamos colhendo os frutos de nossos investimentos, estamos, a cada dia que passa, ficando cada vez mais ricos em amor, cumplicidade, amizade, compromisso, felicidade, companheirismo, enfim, estamos em prosperidade crescente quando o assunto é relacionamento conjugal. Isso significa que não temos problemas, divergências e nem passamos por dificuldades? Não! No que diz respeito às dificuldades próprias da vida, vivemos como todas as demais pessoas. Às vezes, por conta dos compromissos e investimentos que temos e fazemos - faculdade, carro, aquisição da moradia própria - já passamos por grandes crises financeiras e relacionais. Entretanto, como eu já disse, desde que assumimos um compromisso mútuo, esse compromisso tem, como diz o provérbio de hoje, enchido nossos cômodos daquilo que é precioso e agradável. Por mais lutas que muitas vezes enfrentamos - individuais, conjugais ou vivenciais - as bases em que construímos o nosso relacionamento nos dão suporte para que possamos atravessá-las sem perdermos a doçura. Afinal, a vida é, também, uma sucessão de situações, ora boas ora difíceis, e se nos deixarmos ser conduzidos apenas pelas circunstâncias, o que restará do nosso relacionamento? Com certeza, será empobrecido porque permitiremos que aquilo que é passageiro consuma aquilo que deve ser permanente: NÓS. Infelizmente, nesse tempo em que vivemos, tenho percebido que os casais - ficantes, namorados, noivos e cônjuges - muitas vezes, têm deixado de investir em si, no outro, no relacionamento, e têm investido naquilo que é secundário. Observo alguns casais investindo dinheiro em bens materiais, entretanto, desprovidos de maturidade, sabedoria e um compromisso mútuo que, de fato, os enriqueça existencialmente e emocionalmente. São pessoas que têm condições de ter uma casa, mas não de terem um lar. Terão (ou já têm) filhos, mas terão (têm) grande dificuldade de edificar uma família. Com o decorrer da vida, quando temos alguém realmente significativo para compartilhar e construir uma nova história, vamos descobrindo que as maiores riquezas dessa vida o dinheiro não pode comprar. Aliás, quando bem acompanhados, como é o meu caso, vamos descobrindo que até os miseráveis, quando dotados de sabedoria e discernimento, são capazes de ser milionários; pois, dentre as riquezas deste mundo, nada pode nos dar mais felicidade do que uma lar construído, consolidado e superlotado com os valores que realmente trazem sentido à nossa vida e ao nosso relacionamento conjugal. E como eu tenho sido feliz desde que eu e a Liliane assumimos o compromisso de construir o nosso relacionamento sob os alicerces da sabedoria e do discernimento. Hoje, ao completar quatro anos de casamento, eu posso dizer que, de fato, estamos enriquecendo a cada dia. Obrigado Senhor! Te amo meu anjo, sempre e pra sempre!
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira

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