O provérbio de hoje, assim como os demais, retrata uma realidade a qual devemos sempre estar atentos, ou seja, tomarmos muito cuidado para quem damos informações importantes. Infelizmente, nem tudo o que sabemos e nem tudo aquilo pelo que passamos, deve ser compartilhado, ou, pelo menos, não deve ser compartilhado com qualquer pessoa. Há pessoas que não sabem administrar a informação alheia. Particularmente, eu já confiei informações sobre mim mesmo há muitas pessoas, porém, com o tempo, sofri muito com isso. Aos poucos fui aprendendo que, infelizmente, não dá pra confiar em todo mundo. Há pessoas que vivem de fofoca, mexericos e de criar intrigas relacionais. O autor de Provérbios diz algo que, realmente, é verdade: enviar mensagem, ou então contar segredo, pelo tolo é o mesmo que, na nossa linguagem, "dar um tiro no próprio pé". Há situações em que não podemos terceirizar a ninguém, temos de fazer nós mesmos, principalmente quando tal situação envolve informações importantes, sigilosas, ou, então, quando envolve informações de outrem. Se o autor, ao longo do seu livro, destaca a insensatez do tolo, nesse provérbio, ele também nos alerta que é tolice confiar no tolo. Aliás, se você ler o capítulo todo desse provérbio verá que a exortação de todo o texto é acerca de pessoas tolas, insensatas. Às vezes, pra tentar evitar um confronto pessoal, eu já terceirizei a responsabilidade que era só minha, e o resultado foi um desastre visto que o interlocutor fez sua própria interpretação da situação, acrescentou o que não existia e omitiu o que era importante. E, às vezes, até sem maldade, é o que a maioria das pessoas fazem, especialmente os insensatos: interpretam, acrescentam e omitem informações. Por isso, se temos algo a resolver com alguém, sejamos prontos em tomar a iniciativa e o fazermos pessoalmente, pois, afinal, ninguém pode fazer por nós aquilo que é da nossa responsabilidade. Em situações relacionais, creio que cabe o ditado popular que aponta para o provérbio: "se você quiser uma coisa bem feita, faça você mesmo". Portanto, nada de terceirizar responsabilidades, como adultos que somos, aprendamos a assumir o que é nosso e, assim, evitarmos problemas desnecessários provindos de uma confiança "ingênua".
Bom dia a todos.
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira
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