sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

"Venha, vamos embriagar-nos de carícias até o amanhecer; gozemos as delícias do amor! Pois o meu marido não está em casa; partiu para uma longa viagem. Levou uma bolsa cheia de prata e não voltará antes da lua cheia." (Provérbios 7:18-19)


O capítulo 7 de Provérbios traz algumas orientações acerca da mulher adúltera, porém, eu quero acrescentar à reflexão o homem adúltero, visto que tal situação se aplica tanto aos homens como, também, às mulheres. O adultério tem se caracterizado num dos grandes males da sociedade moderna. Há alguns anos chegou a ser considerado crime pelo código civil brasileiro. No contexto bíblico, segundo a cultura patriarcal, quem fosse pego em adultério recebia como pena o apedrejamento em lugar público. Em tempo modernos, o adultério deixou de ser enquadrado como crime e, em algumas culturas, muitas pessoas já nem se escandalizam mais com esse ato. Creio que a mídia televisiva está ajudando muito nesse processo de relativização da fidelidade conjugal. Nas novelas, um dos principais programas mais assistidos pelos brasileiros, em algumas situações, de maneira muito sutil, o adultério é tratado com muito bom humor. Quando não, o adultério é justificado a medida que um dos cônjuges não cai na graça do telespectador. Daí, a torcida nacional fica contra o casamento e a favor do adultério e do divórcio. Há, também, a sensualização nas propagandas de produtos de consumo, desde produtos infantis até os produtos mais erotizados, através de mulheres seminuas, esbanjando sensualidade, dando a impressão ao telespectador de que tal produto irá aflorar sua sensualidade. Se tudo parasse apenas por aqui, acredito que seria até remediável, porém, infelizmente, não é isso o que acontece na prática. Por conta de tal sensualização, no ambiente do lar, os cônjuges cobiçam toda aquela sensualidade televisiva; por outro lado, onde o estrago está demonstrando-se muito maior, crianças estão sendo expostas a um tipo de sensualidade a qual estão, precocemente, reproduzindo emocionalmente. A consequência disso tudo? Esta aí, exposta através da relativização da conjugalidade; através a "adultização" das crianças, cada vez mais erotizadas; e do sexo casual, que é a expressão da futilização dos relacionamentos afetivos e, conseqüentemente, da filosofia descartável sendo aplicada à pessoas. Pensando em tudo isso, eu pergunto: será que o adultério não é a conseqüência da adulteração que o ser humano está fazendo de si mesmo? Pense nisso, e se fizer algum sentido pra você, comece a cuidar de si mesmo, revendo seus valores e ajudando a sua família a fazer o mesmo.
Bom dia e bom final de semana a todos.
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira

Um comentário:

  1. Boa noite Pastor André Luís, procurando reflexões sobre carícias e encontrei : " Venha, vamos embriagar-nos de carícias até o amanhecer... " (Prov. 7, 18-19). Reflexões atuais e oportunas ! Continue a a por a semente na terre porque não serão em vão... não te preocupes, a colhei, plantas para o irmão, a irmã.. para nós... Deus nos abençoe... de muita paz, de muito bem... Abraços do ex- padre Francisco da Silva Valeriano 67.9 9208-2285 Campo grande/MS

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