O provérbio de hoje, aliás, todo o Capítulo 7 do livro, fala sobre o adultério. Especificamente nesse provérbio o autor fala sobre a maneira tentadora que a mulher/homem adúlteros se apresentam às pessoas. Para aqueles que cuidam do seu lar, do seu relacionamento conjugal e de si mesmos, tal situação é, ainda, uma tentação, porém, menos frequente e mais suportável do que a frequência e a força que esta tentação tem para aqueles que estão com o ambiente familiar desestruturado. As situações que nos levam a cometer as grandes besteiras nesta vida são muito sedutoras. Geralmente, nessa tentação, ouvimos exatamente aquilo que queremos, as coisas acontecem da forma como gostamos, porém, para aqueles que ainda lhes resta um pouco de bom senso, as consequências são desastrosas. Mas, infelizmente, àqueles que já perderam tudo e todos, inclusive a si mesmos, nem se preocupam mais com isso, pois, para estes, a família já perdera seu valor há tempos, as relações pessoais se tornaram descartáveis, e o seu ego está tão inflado que já nem sente mais remorso por tratar uma pessoa de maneira tão repulsiva, enfim, tornou-se num ser emocionalmente morto, porém, que está funcionalmente vivo. Mas a palavra do autor de Provérbios é um alerta para todos os homens e mulheres, seja sobre a tentação de si mesmo ou do outro porque, afinal, em algumas situações, nós mesmos podemos contribuir, à partir do nosso comportamento, com a queda do outro. Da mesma maneira também podemos contribuir para a nossa própria queda, caso em algum momento da vida, deixemos de olhar para aqueles que estão ao nosso redor e passemos a vislumbrar apenas no nosso próprio umbigo. Ninguém está livre disso, porém, ao ser alertados e orientados, já temos condições de evitar tal destruição pessoal (ética/moral) e familiar.
Um bom dia a todos!
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira
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