terça-feira, 22 de janeiro de 2013

"No caminho do perverso há espinhos e armadilhas; quem quer proteger a própria vida mantém-se longe dele" (Provérbios 22:5)


Ao ler este provérbio tive impressão de ouvir meus pais falando comigo na época da adolescência. Na verdade, o autor de Provérbio coloca-se também como um pai em determinados momentos e, portanto, fica fácil fazer tal identificação com nosso ambiente familiar, pois, afinal, quem nunca ouviu essa frase dos seus pais ou de alguém que sempre quer o bem do outro? Infelizmente, há pessoas nessa vida que optaram - consciente ou inconscientemente - por caminhos equivocados. Tais pessoas, como todo ser humano, têm toda liberdade para fazerem o que quiserem com suas vidas, entretanto, não podem impor suas escolhas sobre as pessoas. Por outro lado, nós também não somos obrigados a seguir alguém que não pense, ou só pense, no seu próprio bem, promovendo, assim, problemas para si mesmo e para os outros. Na verdade, cada um de nós, independentemente das ações dos outros, somos responsáveis por nossa conduta. Por isso, o autor de Provérbios é enfático quanto a seriedade desta questão, ou seja, se quisermos andar com aqueles que só se metem em enrascadas, temos de estar conscientes dos resultados disso, pois, se algo ruim acontecer, não poderemos dizer a famosa frase dos covardes: "a culpa foi dele" ou, então, "eu só estava por perto, mas não fiz nada". Como bem diz o ditado popular: "quem está na chuva é pra se molhar", portanto, não adianta pensar que somos impermeáveis. O problema não é andar com os maus, mas, sim, ser mau ou praticar a maldade. Jesus sempre transitou entre pessoas que a sociedade marginalizava, porém, nunca absorveu os valores dessas pessoas, pelo contrário, ele era tão seguro quanto aos seus próprios valores que as influenciou positivamente. Assim deve ser a nossa vida: consciente daquilo que queremos para nós para que saibamos nos comportar em quaisquer ambientes e entre quaisquer pessoas. Os conselhos de nossos pais ou daqueles que realmente se importam com o nosso bem-estar, são, também, os conselhos bíblicos. Eu sei que há determinados momentos, ou fases, da vida em que nos sentimos "senhores da razão" e não ouvimos as pessoas, principalmente nossos pais, contudo, quando os ouvimos, refletimos, e tomamos a decisão seja de acolher, ou não, os conselhos dados, demonstramos maturidade, pois, toda reflexão dá-nos também a consciência das consequências daquilo que optamos por fazer ou deixar de fazer. Na vida, diariamente, sempre haverá a oportunidade de trilharmos por dois caminhos: o caminho da justiça e o caminho da injustiça. O autor de Provérbios nos aconselha dizendo que o caminho da injustiça está cheio de espinhos e armadilhas e que cabe a nós decidirmos o que queremos para a nossa própria vida: arriscá-la ou protegê-la. Agora, arriscá-la não implica na possibilidade de, em algum momento, tudo dar certo, porque é certo que no caminho da injustiça HÁ espinhos e armadilhas, ou seja, faz parte desse caminho o perigo, a prisão e a morte, estas, emocionais, relacionais, físicas e espirituais. Hoje, com certeza, se você ainda não teve a oportunidade de tomar uma decisão acerca do caminho da justiça ou da injustiça, prepare-se, porque tal escolha faz parte do cotidiano de cada um. E eu desejo, de coração, que Deus lhe dê sabedoria para tomar a melhor decisão e, assim, provar um pouco mais de qualidade de vida.
Um bom dia a todos!!!
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira

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