segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

"Fazer o que é justo e certo é mais agradável ao Senhor do que oferecer sacrifícios" (Provérbios 21:3)


Este século está marcado pelo pluralismo religioso. Há religião e denominação religiosa pra todo lado, com diversas doutrinas e, por isso, muitas mensagens. Doutrinas e mensagens que, na sua maioria, mesmo provindas do texto bíblico, destoam do Evangelho de Jesus. Porém, nessa pluralidade religiosa-doutrinária, há um ponto que parecer ser pacífico: o desejo de fazer a vontade de Deus. Sim, mesmo com todo essa "bagunça" religiosa é perceptível que muitas pessoas sempre querem "estar no centro da vontade de Deus", ainda que, particularmente, eu não saiba dizer, nesse pouco tempo em que estudo a teologia, onde exatamente está este "centro". Mas é isso o que muitas pessoas estão buscando. Alguns a buscam porque querem agradar ao Senhor, querem serví-lo com integridade. Outros a buscam com o objetivo de negociar com Deus, tentando conseguir dele a realização dos seus sonhos pessoais e, em muitos casos, egocêntricos. Apesar disso, o autor de Provérbios aponta o caminho que, na prática, agrada a Deus, ou seja, o caminho da justiça e, consequentemente, da honestidade. Muitos, por conta do que têm aprendido de seus líderes religiosos, entendem que o que agrada a Deus são os sacrifícios pessoais, tais como: jejum, abstinência sexual, participação em campanhas de oração, aquisição de produtos consagrados, participação assídua em cultos religiosos, etc. Porém, no entendimento do autor do Provérbios e, também, de todo o contexto bíblico, inclusive e especialmente na ótica de Jesus, o que agrada a Deus é o procedimento justo, ético, honesto para com as pessoas. A medida que procedemos eticamente no ambiente profissional, respeitando nossos superiores, tratando com respeito aqueles que estão em posições inferiores ao nosso cargo; a medida que nos relacionamentos - conjugal, familiar e social - adotamos uma postura madura, respeitosa e honesta com as pessoas; a medida que abrimos mão de ganhar, seja lá o que for, de maneira desonesta, fazendo o uso do famoso "jeitinho brasileiro"; a medida que não nos permitirmos adulterar documentos e informações com o objetivo de nos beneficiarmos em bolsas de estudo, financiamentos e outros benefícios públicos e privados; a medida que usamos de honestidade com as pessoas acerca dos negócios que estamos fechando; etc, agradamos a Deus de uma maneira muito mais efetiva, expressando, assim, de maneira real, a fé que confessamos e a manifestação da sua presença em nossa vida. Mas você pode perguntar-se: mas e os sacrifícios, não são agradáveis? Bom, para nós, que nascemos pós morte e ressurreição de Jesus, os sacrifícios já não têm valor algum porque, em sua obra na cruz, Jesus tornou-se o sacrifício perfeito para Deus, libertando-nos, então, de qualquer necessidade de sacrifício pessoal, pois ele sacrificou-se por nós. Agora, sem necessidade de sacrifício algum, Jesus convida aqueles que crêem a absorverem os valores de sua vida, demonstrada pelos Evangelhos, valores que, postos em prática, agradam a Deus, pois, tais valores estão pautados em justiça, honestidade, verdade, amor, sabedoria, enfim, estão pautados em posturas pessoais-relacionais que podem tornar a nossa vida e a vida daqueles que se relacionam conosco muito melhor. Simples assim. Por isso, se você quer agradar a Deus com a sua existência, então, seja ético, honesto, justo e amoroso com as pessoas. E você pode começar fazendo isso hoje.
Um bom dia a todos!
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira

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