quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

"Quanto lhe for possível, não deixe de fazer o bem a quem dele precisa" (Provérbios 3:27)


Esse provérbio me fez pensar sobre aqueles que são mais beneficiados quando o bem é feito, ou seja, o que praticam o bem. Você já percebeu que quando ajudamos alguém, seja lá de qual maneira for, nós é que nos sentimos melhor? É verdade que é muito bom ver aquela pessoa que ajudamos feliz, porém, o sensação de ajudar é algo maravilhoso. É claro que não podemos confundir essa boa sensação com o "enchimento" do nosso ego, não, eu não estou falando disso. Estou mesmo falando da consciência limpa, feliz, do dever cumprido por proporcionar à alguém o sentimento de satisfação. Fazer o bem, além de ser bom para quem dele necessita, é bom para quem o faz. Quando podemos proporcionar algo bom para alguma pessoa, até o nosso organismo responde com a sensação de bem estar, nossas emoções são acariciadas pelo prazer que sente o nosso cérebro. Há pessoas que têm muita dificuldade em fazer o bem, acham que como elas não precisam de nada dos outros porque se esforçaram para ter o que têm e ser o que são hoje, então, todo mundo tem a mesma obrigação de ser parecidas com elas. Outras estão tão apegadas aos seus bens e a si mesmas que encontram muita dificuldade em se preocupar com as pessoas. E há outras que estão tão ocupadas com a sua própria vida que não têm tempo de perceber a necessidade do outro, nem mesmo os da sua casa. Em todos esses casos perde-se uma das melhores coisas da vida: a generosidade. Sim, porque fazer o bem é expressar o quanto sou desapegado de mim mesmo, das coisas que possuo, e, também, é demonstrar gratidão a Deus por tudo aquilo que nos tornamos ao longo da vida e por aquilo que adquirimos graças a vida, a saúde, e as capacidades com as quais ele nos dotou. Na caminhada da fé aprendemos que nós devemos fazer o bem porque temos recebido o bem, e o recebemos gratuitamente. Para alguns, fazer o bem é um exercício de barganha, ou seja, eu faço o bem aqui porque pretendo receber ali, entretanto, essa não pode ser a nossa motivação, pois, quando agimos assim não estamos expressando bondade e sim interesse ou fazendo negócio. Receber a recompensa ou o reconhecimento do bem praticado é uma consequência natural, entretanto, tal reconhecimento, geralmente, vem expresso num sorriso, na gratidão, no fortalecimento de um vínculo relacional, ou como eu já disse, através do prazer em fazer bem à alguém. Portanto, se a sua alegria está limitada às circunstâncias da vida ou às coisas que possui, então, faça o teste, ajude aqueles que precisam realmente de ajuda; com certeza você vai sentir um dos maiores prazeres da vida, ou seja, conferir sentido a tudo o que você é e possui.
Bom dia e bom final de semana a todos.
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira
www.facebook/pr.alper

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