sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

"O primeiro a apresentar a sua causa parece ter razão, até que outro venha à frente e o questione" (Provérbios 18:17)


O provérbio de hoje nos adverte a termos muito cuidado com as coisas que as pessoas falam, principalmente, quando o assunto é a vida alheia. Nesse tempo de trabalho com discipulado e aconselhamento de casais e famílias, eu tenho percebido e aprendido o quanto é importante ser ponderado em tudo aquilo que ouvimos e, também, a importância de sermos imparciais e justos quando o assunto é aconselhar ou fazer intermediações. Creio que isso também se aplique àqueles que são pais. Os filhos (por experiência própria) têm uma certa mania de, quando fazem algo em que estão reconhecidamente errados, distorcer informações em benefício próprio. No ambiente trabalho, quando aquilo que se fez coloca em risco o emprego, alguns profissionais também se apressam em distorcer informações e, assim, livrarem-se das sanções provenientes daquilo que foi feito. No casamento, alguns cônjuges também, pra evitar problemas maiores, acabam que manipulando a verdade. Enfim, seja em qual área for, muitas pessoas, num mecanismo de defesa, distorcem, disfarçam, administram ou manipulam algumas situações com o fim de evitar sofrimento (na maioria dos casos, de si mesmas). Por isso, pais, cônjuges, líderes, conselheiros, devem sempre buscar aconselhamento ou opinião, ouvir todas as partes envolvidas para que, então, se posicionem ou ajudem o outro a se posicionar. Se nos permitirmos ser levados pela primeira informação que recebemos, corremos o risco de, também,  assim como tal informação, sermos manipulados. É uma questão de justiça que todos sejam ouvidos. É uma questão de prudência confrontar os fatos e informações. É uma questão de honestidade - com todos e consigo mesmo - fazer com que tudo que está oculto venha à luz e, assim, o tratamento seja o mais transparente possível. Muitas pessoas são rotuladas, injustiçadas e, até, agredidas, porque apenas uma versão da história foi levada em consideração. Lembro-me, por exemplo, do relato bíblico sobre a mulher que foi pega em adultério pelos religiosos da época. Levada à Jesus, os religiosos queriam apedrejá-la, entretanto, ela não cometeu adultério sozinha. Aonde estava o homem com quem ela adulterou? Entretanto, Jesus, numa demonstração de amor, justiça e sabedoria, não a condenou, afinal, condená-la seria, dentre tantas questões, algo injusto. Há um ditado popular que diz que "toda moeda tem dois lados", fazendo, também, referência às versões de uma mesma história ou um mesmo fato. Sempre há outra versão; aliás, versão que precisa se ouvida para que, então, tenhamos condições de tomar, ou ajudar a tomar, decisões e/ou atitudes. Portanto, se você é daqueles que dá ouvidos a tudo o que dizem, seja sábio, ouça, reflita, se for o caso, ouça as partes envolvidas, e, então, ofereça seu ponto de vista. Evite, ao máximo possível, cair em fofocas, receber denúncias sem provas, e dar atenção àqueles que não aceitam ser confrontados. Nós não somos juízes de ninguém, entretanto, se tivermos de emitir parecer sobre qualquer coisa, então, que sejamos, no mínimo, justos e imparciais. Caso contrário, nos tornaremos semelhantes aos insensatos: fofoqueiros e injustos. Sejamos, portanto, sábios, sejamos justo, enfim, sejamos éticos.
Bom dia a todos!
Com carinho e amizade,
Pr. André Luís Pereira

5 comentários:

  1. Reflexão tirada do amago do pregador,para HONRA E GLÓRIA,LOUVOR DO DEUS VIVO CHAMADO JESUS,AMÉM.

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    1. Soli Deo Gloria,Nas Maiores Alturas e paz na terra entre os homens,a quem ele que bem. Lc2:14. Pr. André Luiz o senhor é um farol, no meio de uma geração adultera e perversa,deixe NOSSO DEUS TE USAR, continue abrindo seu coração para ELE,EM NOME DELE E PARA ELE,Amém.

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    2. Obrigado pelo carinho e pelo incentivo, querido Geraldo.
      Que Deus o abençoe ricamente!!!

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  2. Obrigado pelo seu maravilhoso texto, que vem a lume numa época de julgamentos precipitados,injustos,por aparências, frágeis indícios e deturpação de provas; num tempo onde mais se vê e se ouve apenas nas igrejas gritos de "aleluia" , "amém", repetidos seguidamente e de modo a revelar apenas "um absolutamente de nada".

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